As mudanças ocorridas na sociedade levaram a novas formas de desenvolvimento de habilidades, tornando as pessoas interconectadas através de redes de relacionamentos. Segundo Lévy (2007), os grupos humanos enquanto coletivos inteligentes, capazes de iniciativa, com capacidade de imaginação e reações rápidas, asseguram o seu sucesso no ambiente atual, no qual a competitividade se destaca.
Atualmente, as crianças em fase escolar também se incluem neste novo ponto de vista social, pois desde muito cedo desenvolvem uma intensa relação com o mundo virtual. As crianças hoje passam horas de seu dia assistindo à televisão, jogando no computador e conversando nas salas de bate-papo.
Ao fazê-lo, elas processam quantidades enormes de informação por meio de uma grande variedade de tecnologias e meios. Elas se comunicam com amigos e outras pessoas de maneira muito mais intensa do que as gerações anteriores usando a televisão, o MSN, os telefones celulares, os iPods, os blogs, os Wikis, as salas de bate-papo na internet, os jogos e outras plataformas de comunicação.
Usam esses recursos e essas plataformas em redes técnicas globais, tendo o mundo como quadro de referência (VEEN e VRAKKING, 2009, p. 29).
As crianças possuem facilidade em lidar com os aparatos tecnológicos, pois se sentem curiosas e destemidas a enfrentar o desconhecido e assim desbravam o mundo das novas tecnologias e da informática. O uso das tecnologias entre as crianças com idade escolar é uma realidade e a aprendizagem por meio de jogos eletrônicos é cada vez mais comum nas escolas. Estratégia e colaboração são pontos desenvolvidos, além de outras habilidades que auxiliam na aprendizagem.
De acordo com o PCN para as séries iniciais, na seleção do material a ser utilizado pelo professor, é importante que haja diversidade de ferramentas, não utilizando somente o livro didático como recurso pedagógico, e sim se apropriando também das demais ferramentas disponíveis. Materiais de uso social freqüente são ótimos recursos de trabalho, pois os alunos aprendem sobre algo que tem função social real e se mantêm atualizados sobre o que acontece no mundo, estabelecendo o vínculo necessário entre o que é aprendido na escola e o conhecimento extraescolar. A utilização de materiais diversificados como jornais, revistas, folhetos, propagandas, computadores, calculadoras, filmes, faz o aluno sentir-se inserido no mundo à sua volta. (PCN, 1997, p.67.)
É neste momento que se inserem os Objetos de Aprendizagem nos Anos Iniciais como recurso facilitador na interação entre sujeito e objeto, no qual possibilita às crianças o entendimento dos principais conceitos envolvidos, possibilitando a reflexão da ação.
É sob este cenário que daremos continuidade ao nosso curso, abordando o tema: Objetos de Aprendizagem, vamos lá?
O que são objetos de aprendizagem (OA)?
São recursos digitais que possam ser reutilizados para dar suporte ao aprendizado, auxiliando tanto a modalidade à distância como a presencial.
De acordo com Wiley (2001), esse tipo de material redimensiona as condições de acesso à informação, bem como amplia as possibilidades de aprendizagem, através do uso de simulações, manipulações simbólicas e múltiplas formas de representação. Apesar de possuir muitas definições, todas partem do mesmo pressuposto de que os OA são elaborados para serem usados, prioritariamente, no ambiente escolar. Além disso, esses materiais devem ser pequenos, ocupando pouca memória, reutilizáveis e possuírem um objetivo educacional específico, ou seja, devem focar em um determinado conteúdo das disciplinas escolares.
Segundo Nascimento (2007), os OA possuem como característica fazer com que “a aprendizagem se torne mais efetiva e mais profunda que a obtida pelos meios tradicionais”. A utilização de OA como auxílio ao processo de ensino-aprendizagem tem sido bastante estimulada e pesquisada recentemente. (PRATA, 2007; DIRENE et al.,2009 ).
Exemplos:
1. É o Bicho:
1. É o Bicho:
O OA É o Bicho trabalha com matemática, propondo situações problema
envolvendo estruturas aditivas e multiplicativas. Ele também aborda conteúdos
de ciências por trabalhar com foco nos animais em extinção e na preservação
ambiental. É destinado a crianças a partir do 1º ano do ensino fundamental. Seu
principal objetivo é favorecer o aluno a interpretar e refletir sobre desafios
matemáticos. É composto por atividades de adição, subtração, comparação,
interpretação de dados (tabelas e gráficos), representação de quantidades (com
símbolos arbitrários e convencionais), classificação, ordenação e seriação.
Acesse os
links de sites que disponibilizam objetos de aprendizagem:
A seguir uma lista de locais com objetos de aprendizagem, observem que em
alguns locais você pode realizar o download “baixar” do AO, muito dos objetos
já vem com um tutorial para você descobrir como utilizar o OA em suas aulas.
Banco
Internacional de OA: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/13175
Proativa:
http://www.proativa.vdl.ufc.br/oa.php
Simulações
Ludoteca: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/index.php?midia=tex
Núcleo de
Educação Corporativa: http://www.nec.fct.unesp.br/NEC/RIVED/Objetos.php
Conexão
professor: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br
Portal do
Professor: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=269&Itemid=333
Futuratec:
http://www.futuratec.org.br/
Laboratório
Didático Virtual da USP: http://www.labvirt.fe.usp.br/
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
Direne A. I., Carvalho, E. M., Castilho, M., Ramos, G., Marczal, D. e Pimentel, A. (2009) “Objetos de Aprendizagem Generalizáveis para o Currículo de Matemática do Ensino Médio”, Em: WIE - XV Workshop sobre Informática na Escola, Sociedade Brasileira de Computação, Bento Gonçalves/RS
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 5 ed. São Paulo: Loyola, 2007. 212 p.
Nascimento, A. C. A. (2007) “Objetos de Aprendizagem: a distância entre a promessa e a realidade”, Em: Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico, Organizado por Prata, C. L e Nascimento, A. C. A., Brasília: MEC, SEED, p.135-145.
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais. Visualizado em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf.
Prata, C.
L. e Nascimento, A. C. A. A. (2007) “Objetos de aprendizagem: uma proposta de
recurso pedagógico”, Brasília: MEC, SEED.
Wiley, D. A. (2001) “Connecting learning objects to instructional theory: a definition, a metaphor and a taxonomy”, Em: The Instructional Use of Learning Objects, Editado por Wiley, D.
VEEM, Win. VRAKKING, Ben. Homo Zappiens: Educando na era digital. Porto Alegre: Artmed, 2009. 139 p.
Fonte: Blog Vivências Pedagógicas
http://adriana-mizerani.blogspot.com.br/search/label/EDUCA%C3%87%C3%83O%20EM%20GERAL%20E%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20ESPECIAL
As mudanças ocorridas na sociedade levaram a novas formas de desenvolvimento de habilidades, tornando as pessoas interconectadas através de redes de relacionamentos. Segundo Lévy (2007), os grupos humanos enquanto coletivos inteligentes, capazes de iniciativa, com capacidade de imaginação e reações rápidas, asseguram o seu sucesso no ambiente atual, no qual a competitividade se destaca.
Atualmente, as crianças em fase escolar também se incluem neste novo ponto de vista social, pois desde muito cedo desenvolvem uma intensa relação com o mundo virtual. As crianças hoje passam horas de seu dia assistindo à televisão, jogando no computador e conversando nas salas de bate-papo.
Ao fazê-lo, elas processam quantidades enormes de informação por meio de uma grande variedade de tecnologias e meios. Elas se comunicam com amigos e outras pessoas de maneira muito mais intensa do que as gerações anteriores usando a televisão, o MSN, os telefones celulares, os iPods, os blogs, os Wikis, as salas de bate-papo na internet, os jogos e outras plataformas de comunicação.
Usam esses recursos e essas plataformas em redes técnicas globais, tendo o mundo como quadro de referência (VEEN e VRAKKING, 2009, p. 29).
As crianças possuem facilidade em lidar com os aparatos tecnológicos, pois se sentem curiosas e destemidas a enfrentar o desconhecido e assim desbravam o mundo das novas tecnologias e da informática. O uso das tecnologias entre as crianças com idade escolar é uma realidade e a aprendizagem por meio de jogos eletrônicos é cada vez mais comum nas escolas. Estratégia e colaboração são pontos desenvolvidos, além de outras habilidades que auxiliam na aprendizagem.
De acordo com o PCN para as séries iniciais, na seleção do material a ser utilizado pelo professor, é importante que haja diversidade de ferramentas, não utilizando somente o livro didático como recurso pedagógico, e sim se apropriando também das demais ferramentas disponíveis. Materiais de uso social freqüente são ótimos recursos de trabalho, pois os alunos aprendem sobre algo que tem função social real e se mantêm atualizados sobre o que acontece no mundo, estabelecendo o vínculo necessário entre o que é aprendido na escola e o conhecimento extraescolar. A utilização de materiais diversificados como jornais, revistas, folhetos, propagandas, computadores, calculadoras, filmes, faz o aluno sentir-se inserido no mundo à sua volta. (PCN, 1997, p.67.)
É neste momento que se inserem os Objetos de Aprendizagem nos Anos Iniciais como recurso facilitador na interação entre sujeito e objeto, no qual possibilita às crianças o entendimento dos principais conceitos envolvidos, possibilitando a reflexão da ação.
É sob este cenário que daremos continuidade ao nosso curso, abordando o tema: Objetos de Aprendizagem, vamos lá?
O que são objetos de aprendizagem (OA)?
São recursos digitais que possam ser reutilizados para dar suporte ao aprendizado, auxiliando tanto a modalidade à distância como a presencial.
De acordo com Wiley (2001), esse tipo de material redimensiona as condições de acesso à informação, bem como amplia as possibilidades de aprendizagem, através do uso de simulações, manipulações simbólicas e múltiplas formas de representação. Apesar de possuir muitas definições, todas partem do mesmo pressuposto de que os OA são elaborados para serem usados, prioritariamente, no ambiente escolar. Além disso, esses materiais devem ser pequenos, ocupando pouca memória, reutilizáveis e possuírem um objetivo educacional específico, ou seja, devem focar em um determinado conteúdo das disciplinas escolares.
Segundo Nascimento (2007), os OA possuem como característica fazer com que “a aprendizagem se torne mais efetiva e mais profunda que a obtida pelos meios tradicionais”. A utilização de OA como auxílio ao processo de ensino-aprendizagem tem sido bastante estimulada e pesquisada recentemente. (PRATA, 2007; DIRENE et al.,2009 ).
Exemplos:
1. É o Bicho:
1. É o Bicho:
O OA É o Bicho trabalha com matemática, propondo situações problema
envolvendo estruturas aditivas e multiplicativas. Ele também aborda conteúdos
de ciências por trabalhar com foco nos animais em extinção e na preservação
ambiental. É destinado a crianças a partir do 1º ano do ensino fundamental. Seu
principal objetivo é favorecer o aluno a interpretar e refletir sobre desafios
matemáticos. É composto por atividades de adição, subtração, comparação,
interpretação de dados (tabelas e gráficos), representação de quantidades (com
símbolos arbitrários e convencionais), classificação, ordenação e seriação.
Acesse os
links de sites que disponibilizam objetos de aprendizagem:
A seguir uma lista de locais com objetos de aprendizagem, observem que em
alguns locais você pode realizar o download “baixar” do AO, muito dos objetos
já vem com um tutorial para você descobrir como utilizar o OA em suas aulas.
Banco
Internacional de OA: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/13175
Proativa:
http://www.proativa.vdl.ufc.br/oa.php
Simulações
Ludoteca: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/index.php?midia=tex
Núcleo de
Educação Corporativa: http://www.nec.fct.unesp.br/NEC/RIVED/Objetos.php
Conexão
professor: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br
Portal do
Professor: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=269&Itemid=333
Futuratec:
http://www.futuratec.org.br/
Laboratório
Didático Virtual da USP: http://www.labvirt.fe.usp.br/
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
Direne A. I., Carvalho, E. M., Castilho, M., Ramos, G., Marczal, D. e Pimentel, A. (2009) “Objetos de Aprendizagem Generalizáveis para o Currículo de Matemática do Ensino Médio”, Em: WIE - XV Workshop sobre Informática na Escola, Sociedade Brasileira de Computação, Bento Gonçalves/RS
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 5 ed. São Paulo: Loyola, 2007. 212 p.
Nascimento, A. C. A. (2007) “Objetos de Aprendizagem: a distância entre a promessa e a realidade”, Em: Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico, Organizado por Prata, C. L e Nascimento, A. C. A., Brasília: MEC, SEED, p.135-145.
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais. Visualizado em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf.
Prata, C.
L. e Nascimento, A. C. A. A. (2007) “Objetos de aprendizagem: uma proposta de
recurso pedagógico”, Brasília: MEC, SEED.
Wiley, D. A. (2001) “Connecting learning objects to instructional theory: a definition, a metaphor and a taxonomy”, Em: The Instructional Use of Learning Objects, Editado por Wiley, D.
VEEM, Win. VRAKKING, Ben. Homo Zappiens: Educando na era digital. Porto Alegre: Artmed, 2009. 139 p.
Fonte: Blog Vivências Pedagógicas
http://adriana-mizerani.blogspot.com.br/search/label/EDUCA%C3%87%C3%83O%20EM%20GERAL%20E%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20ESPECIAL
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